12 Outras evidências sobre a segurança no uso de vitamina D que f

12 Outras evidências sobre a segurança no uso de vitamina D que foram relatadas pelo Endocrine Society Clinical Practice Guideline, publicado em julho de 2011, são as que se seguem: 1) Adultos maiores de 18 anos que receberam 50.000 UI de vitamina D2 a cada duas semanas (dose equivalente a 3.000 UI/dia) por até seis anos tiveram níveis calcêmicos dentro da normalidade e nenhuma evidência de toxicidade; 2) Estudo feito em ambos os sexos, em pacientes com idade de Bleomycin purchase 18‐84 anos que receberam o equivalente

a 3.000 UI/dia durante seis anos, não relatou aumento do risco de nefrolitíase nem alterações da calcemia. Baseado na literatura disponível, o grupo concluiu que a toxicidade por

vitamina D é um evento raro. Embora não seja conhecido qual o valor máximo e seguro de níveis circulantes de 25(OH)D para se evitar hipercalcemia, muitos estudos em crianças e adultos têm sugerido que seriam necessários valores superiores selleckchem a 150 ng/mL. Além do mais, o uso de doses de até 10.000 UI/dia de vitamina D em adultos saudáveis e por um período de ingestão por cinco meses não causou hipercalcemia nem aumentou a excreção urinária de cálcio, marcador mais sensível para potencial intoxicação por vitamina D.8 O número de pacientes com diagnóstico de DM2 está em franca expansão, P-type ATPase quer seja pela longevidade, pelo crescimento populacional, pelo sedentarismo e, principalmente, pela obesidade. Apesar da reconhecida necessidade de mudanças no estilo de vida, compreendidas como reeducação alimentar e atividade física para controle metabólico, essas são medidas difíceis de ser alcançadas e mantidas. Após o reconhecimento da presença de VDR e da enzima CYP27B1 em mais de 40 tipos de células humanas, dentre elas as células beta pancreáticas, houve a menção de que a vitamina D tivesse papel peculiar na regulação de numerosos processos metabólicos, tais como obesidade,

intolerância à glicose, DM2, hipertensão arterial e dislipidemia aterogênica. Somando‐se a isso, o aumento da gordura corporal e a obesidade estão associados com baixos níveis circulantes de 25(OH)D.5, 6 and 9 A participação da vitamina D no desenvolvimento do DM2 poder‐se‐ia dar por diversas ações. Em modelos animais, demonstrou‐se que a secreção pancreática de insulina é inibida pela deficiência de vitamina D e que em humanos essa deficiência estaria relacionada à intolerância à glicose e ao surgimento do DM2.14 A vitamina D afeta a função das células betas pancreáticas em diversas vias, como, por exemplo, na ativação do VDR. A ligação de 1,25(OH)2D ao VDR promove a transcrição de genes regulados por sua forma ativa.

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